Reflectindo um pouco sobre esta ideia de WEB 2.0, apercebo-me que ela entrou na minha casa sem ter sido a bem dizer convidada, tornando-se agora uma espécie de inquilina que não quer sair da habitação que invadiu. Bem sei que lhe fui abrindo a pouco e pouco a porta, para ver quem era, mas agora instalou-se de tal forma no meu quotidiano que já não consigo livrar-me dela. Olhando um pouco para uma simples actividade de apoio curricular realizada na biblioteca, apercebo-me que precisei dela nos seguintes termos: utilizei a box.com para disponibilizar on-line uma série de imagens, que associadas a texto colocado no slideshare.com, permitiram construir um filme no Windows Movie Maker. Para ilustrar o vídeo, utilizei uma banda sonora que tirei do youtube.com recorrendo ao listentoyoutube.com o que me permitiu ficar com um ficheiro Mp3 no computador. Disponibilizei toda essa informação aos grupos de trabalho na biblioteca digital do agrupamento, a m@ybiblio. Os alunos descarregaram assim imagem, texto e som, o que lhes permitiu produzir vários filmes que enviei por e-mail para a professora com o yousendit.com. Mas a docente pediu-me que os divulgasse a toda a comunidade pelo que fiz um upload para o vimeo.com de modo a adquirir um embed code que publiquei no blog da biblioteca criado no blogger.com. A professora pediu-me ainda que escolhesse o melhor filme para representar o agrupamento, resolução que não fui capaz de tomar, pelo que propus uma votação que construi no polldaddy.com. Com os resultados apurados, e a consequente publicitação na página da escola, achei por bem espalhar a notícia nas redes sociais, mas como não tenho muito tempo disponível para divulgar no facebook.com nem no twitter.com, o hootsuite.com facilita-me a tarefa. A professora entusiasmou-se com esta actividade e perguntou-me se não lhe conseguia construir um livro a partir dos textos produzidos em sala de aula. Solucionei prontamente a questão, propondo-lhe um livro em formato digital publicado no calameo.com assim como a versão impressa feita na bubok.pt. É claro que uma vez impresso, inseri imediatamente o livro na livraria virtual que criei na librarything.com. Como tenho 2 ipods na biblioteca, consigo disponibilizar aos leitores os textos escritos pelos alunos em formato e-book. Mas sou muito distraído e facilmente perco a localização de tudo o que faço, pelo que o diigo.com ajuda-me a organizar a informação e a encontrar tudo o que quero. Só me resta concluir, felizmente Web 2.0. E quando preciso de alguma ferramenta inovadora, procuro-a no wiki cooltoolsforschools.wikispaces.com. Tudo isto, posso dizê-lo, levou muito tempo a dominar uma vez que fui descobrindo como usar estas ferramentas de uma maneira empírica. Por isso, julgo que a formação em Web 2.0 é uma preciosa a ajuda para todo e qualquer professor, seja ele bibliotecário ou não.
